2 de fevereiro de 2015

Resenha - Iniciada

Cuidado, pode haver Spoilers!!!
Livro: "Iniciada"
Autor: Amanda Hocking
Editora: Rocco
ISBN: 9788579801921
Ano: 2014
Páginas: 336
Skoob: Livro
Estrelas: 5

Sinopse: "Série que fez da jovem escritora Amanda Hocking um fenômeno da autopublicação, Trylle chega ao fim com Iniciada, terceiro volume da saga de Wendy Everly, uma criança troll trocada secretamente logo após o nascimento por uma humana normal. Depois de descobrir sua verdadeira origem e ser levada para o mundo mágico de Trylle em Trocada e de se deparar com uma rival que a faz questionar qual é realmente o seu lugar em Dividida, os dois primeiros livros da série, agora a jovem precisa fazer a escolha certa para salvar o reino de Trylle, do qual ela se tornou rainha. Mas será que seu coração está pronto para esta decisão?"


***

“- Aqui estou eu, casada com outro homem por que você não quis lutar por mim... Eu amei você sim, Finn. E ainda gosto de você. Sempre vou gostar de você. Você é bom, é forte e fez o melhor que pôde por mim. Mas... Você nunca quis ficar comigo de verdade.”

Hoje nossa resenha é de um dos sucessos da nossa querida Amanda Hocking. Para quem não conhece, Hocking mora em Rochester, Minnesota, e é a responsável por diversos livros – tanto que chegou a vender mais de um milhão de cópias em 2011, faturando assim, milhões de dólares com essas publicações, o que era uma novidade na época, levando em conta que ela era apenas uma autora independente.
Hoje ela é famosa pelas séries “Meu Sangue á prova”, uma série de vampiros; “Watersong”, uma série paranormal; “Hollowland” que enfoca o universo Zumbi; E pela Trilogia “Trylle”, uma fantasia urbana envolvendo Trolls, que no nosso caso, será a obra comentada aqui hoje. E eu já começo com o seguinte: Que final maravilhoso!
Wendy agora é a princesa Trylle, e seu casamento com Tove está cada dia mais perto. Elora já não é mais a Rainha forte que era antigamente – limitando-se a continuar viva na cama, aos cuidados de Garrett e Aurora – e o reino passa maus bocados por conta do fim do tratado com os Vittra. Logo Wendy Seria coroada, e o tratado chegaria ao fim, trazendo com sigo uma guerra impossível de se ganhar.
Loki do nada aparece no palácio e pede anistia. A desconfiança era gigantesca, mas suas marcas ao redor do corpo faziam questão de explicitar a quem ele era fiel a partir daquele momento. As reuniões intermináveis pareciam não levar ninguém a lugar algum. Mostravam apenas a forma como todos ali não respeitavam Wendy da forma como merecia. Suas ideias de igualdade para esse novo reinado era descartadas pelo preconceito e pompa de todos os Markis e Markesinas.
A verdade era que, o tratado logo acabaria, Wendy tinha um reino inteiro que não confiava em sua liderança, e a ameaça de uma possível guerra chegava a cada dia mais perto. Ainda mais depois que o povoado de Oslinna foi devastado durante a noite por um batalhão de hobgoblins – bem na noite do casamento entre Wendy e Tove.
A destruição foi tanta, e houveram tantas mortes – de 3 mil habitantes, sobraram pouco mais de mil –, que algo deveria ser feito. Um desfecho de se tirar o chapéu com reviravoltas inacreditáveis. Wendy ficará com quem? Tove? Finn? Loki? E Oren? Conseguirá o que tanto deseja? Sejam bem vindos ao drama que tomou conta da minha semana!

“- Pare com isso! – gritou Oren. – Por favor! Faça a dor parar!
- Vou acabar com o seu sofrimento – Urrei e desci a espada, atravessando todo o seu pescoço.”


Sem dúvidas esse é o melhor livro da trilogia. Hocking soube envolver seus leitores em uma trama realmente de tirar o fôlego. Wendy e seu affair com Loki ganhou meu coração. No começo tudo apontava para Finn, mas aquela coisa de nível social acabava com tudo. Ela era a Princesa e ele um Rastreador. Mas eu não sei explicar, Wendy e Loki tem uma coisa, uma química entre eles, que ela não tinha com Finn. Daí vocês me perguntam: “Mas e o Tove?”... Queridos, digo apenas isso: Tove. Bain. São do babado!!!
No fim do livro, antes de eles partirem para a ...***... Ela fala com Finn, e eu acho que nesse momento eu fiquei em pé e aplaudi o Maximo que pude. Ela nunca falou tão bem em toda a sua vida!
Primeiro ficamos pasmos com a destruição causada pelos hobgoblins em Oslinna, depois com o ataque ao grupo que foi prestar auxilio á eles e por ultimo com a morte de Elora. Os fatos são rápidos, sem muito tempo para embolação. Tudo acontece num trocar de páginas. Antes de Elora morrer, ela pinta um quadro que faz com que todos fiquem loucos. Por quê? Há, se você visse a morte de todos a sua volta e até mesmo a sua você também ficaria assim. Eis que começa a correria para tentar mudar aquela realidade.
Elora morre – o que agora me deixa triste, pois no primeiro livro eu queria mais é que ela morresse mesmo – e tudo só piora. Depois que a Rainha morre, eles têm 3 dias para coroar uma nova, e seria exatamente nesse momento em que o tratado se acabaria e Oren acabaria com tudo.
Do meio para o fim do livro Wendy corre para lá e para cá para descobrir como matar Oren, pois, somente assim a paz reinaria. Mas como fazer isso sendo que ele é imortal? Sem falar que os poderes, nem mesmo de Elora, não faziam efeito nele. Como atacá-lo? Deixo uma dica com vocês, voltem no primeiro livro!
Senti falta de um pouco de “realeza” da parte da Wendy. Esse foi o único ponto negativo que eu guardei. Os Markis e Markesinas falavam como queriam com ela, faltavam com o respeito e ainda por cima chegaram a cogitar retirar ela do reinado. Faltou um pouco de postura dela. Uma rainha, como Elora era, não deixava seus súditos falarem daquela forma. Faltou muito tapa na cara – verbal sabe – daquele povo. Wendy deviria ter posto eles em seus lugares. “HEY, I’M A BOSS ASS BITCH! ME RESPEITE OU EU FRITO O SEU CÉREBRO COM OS MEUS PODERES, VADIA!”. Não estou querendo dizer que ela tinha que “Ser má, ou superior”. Não, não é isso, só não acho certo ela ser tão boazinha a ponto de deixar os outros pisarem nela. Gente, não é oba, oba não!!!
Eu achei o final maravilhoso. Inesperado – pois não me lembrava de certas coisas do começo da trilogia – e um tanto quando perfeito, não mudaria nada – só faria com que ele sofresse mais sabe, acabaria com aquela pompa dele, aquele ar de superioridade -, exatamente nada. Gostei demais do rumo com que a autora escolheu para seus personagens, mostrando que nem todo fim é feliz, mas pode ser o melhor possível.
Creio que se você ainda não parou para ler o desfecho da trilogia Trylle está perdendo tempo. Este realmente é um livro que vale a pena ser lido!
Foco no Tove! <3
3/50


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