Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "Diário de um zumbi de Minecraft - Um desafio assustador"
Autor: Herobrine Books
Editora: Sextante
ISBN: 9788543102641
Ano: 2015
Páginas: 96
Skoob: Livro
Estrelas: 4
Sinopse: "Você acha que os zumbis são diferentes da gente? Então ficará surpreso com o que vai descobrir. Você tem nas mãos o diário de um zumbi de 12 anos. Nestas páginas, você terá a oportunidade de conhecer o dia a dia na Escola Monstro e vai saber o que realmente se passa na cabeça de slimes, esqueletos, creepers, endermen e outros personagens do universo Minecraft. Entre um passeio para o Nether e um quase encontro com o Ender Dragon, o maior desafio na vida de um jovem zumbi está em jogo: conquistar Sally Cadáver e derrotar Jeff, o maior imbecil da escola. A vida (ou seria a morte?) de um zumbi não é nada fácil...".
***
Tá, desta vez eu comecei
do começo e entendi bem mais do “enredo”! Rs’
Para quem não conhece, Minecraft
é um jogo eletrônico do tipo sandbox e independente de mundo aberto, que
permite a construção usando blocos (cubos) dos quais o mundo é feito. Foi
criado por Markus "Notch" Persson e o seu desenvolvimento começou por
volta do ano de 2009. O jogo foi vencedor do prêmio VGA 2011 de jogos
independente. O jogo é basicamente feito de blocos, tendo as paisagens e a
maioria de seus objetos compostos por eles, e permitindo que estes sejam
removidos e recolocados em outros lugares para criar construções, empilhando-os.
Além da mecânica de mineração e coleta de recursos para construção, há no jogo
mistura de sobrevivência e exploração.
Ele nada mais é que uma
ferramenta criativa. Não há forma de vencer em Minecraft, uma vez que não há
objetivos nem enredo dramático que necessite ser seguido. Os jogadores passam a
maior parte de seu tempo simplesmente minerando e construindo blocos de
material virtual, daí o nome do jogo. Uma vez que os jogadores tenham coletado
e construído um inventário suficiente de recursos, eles usam estas aquisições
virtuais para conceber casas e paisagens, muitas vezes construindo todos os tipos
de estruturas de blocos.
“No outro dia tentei ser
simpático e disse “Oi” para um aldeão. Ele desmaiou. Deve ter sido por causa do
meu bafo. Minha mãe diz para eu não escovar os dentes. Mas hoje eu esqueci e
escovei”.
Nesse primeiro volume da
série, conhecemos um pouco sobre o Zumbi e também sobre a sua difícil vida de
zumbi adolescente. Basicamente a coisa fica feia para ele quando a professora
Ossuda pega um bilhete que ele escreveu para seu amigo Esquely e lê em voz alta
na sala toda. O bilhete dizia que ele queria namorar com Sally, um cadáver
adorável que estuda com ele desde sempre.
Com isso Jeff, que
sempre tenta ser melhor que ele já fica de olho na oportunidade e vai para cima
dela, tentando se gabar por ter visto um Golem de Ferro. Para não ficar para
trás, Zumbi diz que já tocou em um. Cabeças e queixos caem e é então que a
coisa fica feia.
“Minha mãe até me deu um
spray para insetos. É só passar um pouquinho para que os insetos do pântano
botem ovos em mim durante o passeio”.
Continuo afirmando que
esse livro, por mais “juvenil” que seja – para não falar infantil – é muito
engraçado. A escrita é curta e simples, repleto de imagens para ajudar quem lê
a identificar e imaginar os personagens. Não tem “AQUELA” trama. É como o
título mesmo diz, um diário feito pelo Zumbi contando como foi o dia e o que
aconteceu de interessante.
O mais legal sobre tudo
isso é a forma como a história é reversa. Caramba, ele é um zumbi, isso significa
que tudo que é normal para um humano, é normal para ele só se for ao contrario.
Cheirar bem é ruim, cheirar ruim é bom. Deixar de escovar os dentes, tomar
banho e ter muitas espinhas é o normal para eles... Eu acho muito engraçado as
situações, a forma como ele conta as experiências mais loucas do mundo como se
fosse normal. Sem falar no amigo humano dele, o Steve, que quer ser um zumbi e
que soca as árvores sem motivo algum.
Um bom livro para se
distrair!
2/55