5 de setembro de 2016

Resenha - Ônix

Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!
Livro: "Ônix"
Autor: Jennifer L. Armentrout
Editora: Valentina
ISBN:  9788565859899
Ano: 2016
Páginas: 416
Skoob: Livro
Estrelas: 5

Sinopse: "Estar conectada a ele é uma droga! Graças ao seu abracadabra alienígena, Daemon está determinado a provar que o que sente por mim é mais do que um efeito colateral da nossa bizarra conexão. Em vista disso, fui obrigada a dar um “chega pra lá” nele, ainda que ultimamente nossa relação esteja... esquentando. Algo pior do que os Arum ronda a cidade.
O Departamento de Defesa está aqui. Se eles descobrirem o que o Daemon pode fazer e que nós estamos conectados, vou me ferrar. Ele também. Além disso, tem um garoto novo na escola que, tal como a gente, guarda um segredo. Ele sabe o que aconteceu comigo e pode ajudar, mas, para fazer isso, preciso mentir para o Daemon e ficar longe dele. Como se isso fosse possível!
Até que, de repente, tudo muda. Vi alguém que não deveria estar vivo. E tenho que contar ao Daemon, mesmo sabendo que ele não vai parar de investigar até descobrir toda a verdade. Ninguém é o que parece ser. E nem todo mundo irá sobreviver às mentiras".


***

“- Até o primeiro dia do ano que vem você terá admitido que é loucamente, profundamente, irrevogavelmente e irresistivelmente apaixonada por mim”.

Essa semana a resenha vai ser sobre essa continuação maravilhosa – que de inicio me deixou com medo, mas que me encantou assim que terminei o primeiro capítulo. Desta vez falaremos um pouco sobre o livro “Ônix”, escrita pela autora Jennifer L. Armentrout. Para quem não conhece, Armentrout é uma escritora americana que vem fazendo muito sucesso com o gênero Young-Adult.
Jennifer mora em West Virginia, EUA, e além de escrever mais de oito horas por dia, como ela mesma afirmou, ela gosta de gastar seu tempo lendo, trabalhando fora (jardinagem talvez?) e assistindo filmes de zumbis. Além de sua série principal, “Lux”, que terá o primeiro volume resenhado aqui hoje, ela também é dona das séries “Covenant”, “Titan”, “Arum” (spin-off da saga Lux), “Dark Elements”, “Wicked” e “Standalone”.
A autora é mais uma dessas celebridades que se alto-publicam e estouram na internet, chamando a atenção de todas as editoras - tanto que Algumas de suas obras têm estado na lista de bestsellers do New York Times por semanas. Jennifer também escreve sob o pseudônimo de J. Lynn.

"Um amor desses deveria ter sido capaz de derrotar a doença. Um amor desses deveria poder vencer qualquer obstáculo".

Katy agora tem essa ligação extracorpórea com Damon. Desde sua ultima luta com os Arum, luta essa em que ao ver Damon em perigo Katy foi tomada por poderes sobrenaturais e estraçalhou cada um deles, as coisas parecem estranhas. Agora ela sente como se uma corrente elétrica passasse por seu corpo sempre que Daemon a toca, e sempre que ele chega perto um pequeno choque em sua nuca anuncia sua presença. Eles estão bem mais que conectados.
Para piorar essa situação, já que nenhum dos dois conhecem a origem dessa conexão, Blake, um rapaz recém-mudado de Santa Mônica, chega na cidade para complicar ainda mais a vida de Katy. Agora, um pouco indecisa entre um alienígena e um rapaz normal, ela vai precisar decidir em que acreditar, já que, com o passar do tempo, tudo o que ela acreditava começa a ruir. Blake não é o que diz ser, ele é igual a ela... Um mutante.
Além disso, como se não fosse pouca coisa para assimilar, o DOD resolve fazer uma inspeção na cidade – tudo isso graças a um satélite que Katy queimou quando matou os Arum na floresta -, com isso o real perigo aparece. Os Arum, ao que parece, não são o mais preocupantes e sim o DOD e o seu interesse por pessoas como Katy, Blake e Bethany... É, pois é, se preparem para deixar o queixo cair.

“Não confie nele – sussurrou, correndo os olhos ao redor do aposento. – Eu confiei. Confiei minha vida a ele, e veja o que aconteceu”.

Eu não sei como nem sequer começar essa resenha. Fiquei meio assustado com o tamanho do livro, afinal 400 páginas são 400 páginas. Mas meu deus do céu! Aonde foi parar tudo isso? A leitura passa rapidamente, assim como as páginas, os capítulos e quando você percebe está no final, de boca aberta, xingando Deus e o mundo por esse final.
Confesso que terminei o primeiro volume, Obsidiana, com uma pulguinha atrás da orelha em relação ao final. Foi muito corrido e confuso. Acreditava que uma “entidade” de outro mundo havia intermediado por Katy, ou algo assim. Não consegui entender a conexão entre ela e Daemon. Mas nesse volume, graças a jeová, eu consegui entender tudo. Ninguém ajudou Katy, foi ela mesma.
Após ser curada por Daemon, no inicio do primeiro livro, Katy havia ganhado poderes, se tornado uma híbrida – meio humana meio alienígena. Isso acontece sempre que um Luxen salva a vida de uma pessoa amada. Não qualquer pessoa, não um arranhado. Tem que ser uma pessoa que estivesse quase morrido e o Luxen em questão tem que amar a pessoa muito, muito mesmo, desta forma, voi lá, X-MEN! Foi isso que Dawson fez com Bethany também...
Katy então passa a descobrir isso logo no inicio do livro. Depois de uma febre gigantesca, que a derrubou, ela começa a perceber que as coisas se mexem quando ela pensa, que portas se abrem, jarras de suco viram, coisas saem voando e é num desses ataques de “superpoderes” que Blake, o maldito menino que aparece para foder tudo na história, percebe que Katy é como ele...
E dai meus queridos, é só ladeira a baixo. Daemon logo de cara já odeia Blake – tanto que não acerto o nome do menino nunca, de pura pirraça. O mais legal é ver a lista de nomes que a autora consegue encontrar que rimem com Blake. Mas isso é o de menos, com o passar das páginas você percebe que o receio de Daemon não é apenas por ciúmes, o cara realmente é estranho, ás vezes meio instável e assustador... Mas como de praxe a lerda da Katy não percebe isso, até ser tarde demais. Porem, contudo, todavia, quando ela começa a descobrir mais coisas e a entender um pouco mais da ligação entre Blake, ela, seus poderes e tudo o que está acontecendo ela apenas decide manter segredo, para não dar o gosto de vitória para Daemon – sabe tipo, para ele não dizer: “Eu te avisei”.
Blake a joga numa floresta e a faz matar um Arum sozinha, tudo para ela se “conectar à Fonte” e ela não conta nada... E dai tudo fica ruim e triste e tenso e meu deus, eu engoli 100 páginas, as finais, em questão de minutos gente, vocês não fazem ideia.

“- Escute com atenção – Ela agora estava acima de mim, a cabeça curvada para não bater no teto abobadado – Todos são mentirosos. O DOD? – Riu, uma risada alta e esganiçada. – O DOD não faz a menor ideia do que esta para acontecer. Eles estão chegando”.

Armentrout consegue manter sua narrativa interessante e rápida só que de forma muito mais envolvente. Ela nos puxa para dentro da história e isso é maravilhoso. Obviamente nesse segundo volume eu acabei a história entendendo muito mais do que no primeiro, não sei se foi um tipo de organização, caso ela tenha visto que havia deixado pontas soltas no primeiro, ou se era para de propósito, para nos fazer entender tudo só no final.
Mas olha, não tenho o que reclamar, achei que penaria para ler, mas não, foi uma leitura divinamente rápida e empolgante, com um final incrivelmente avassalador de tirar o ar de qualquer um que esteja envolvido com a trama. É tanta traição, tanta descoberta... Ás vezes minha vontade era de socar a Katy. Ela não falava, não se expressava, e na maioria das vezes deixava de dizer algo por orgulho, medo... Tanta coisa podia ser evitada se ela abrisse aquela boca...
E vamos falar a verdade, Katy, miga, vamo comprar umas roupas ai porque até eu que não vi já fiquei cansado desse seu pulôver. Não vejo a hora de sair logo esse terceiro, porque eu já estou agoniado com tudo isso. Nem preciso comentar que essa edição é linga, toda trabalhada no roxo com efeitos no titulo né? Foi amor á primeira vista!
35/55

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